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Mais de 270 pessoas procuraram atendimento médico com sintomas de intoxicação por maré vermelha entre os dias 26 e 30 de janeiro em Pernambuco, especialmente no litoral sul, entre os municípios de Maracaípe e Tamandaré.
Os dados são da Secretaria de Estado de Saúde de Pernambuco (SES) a partir de levantamento e análise dos prontuários dos pacientes que buscaram o hospital local,
“Em uma análise preliminar, do período acima citado, 278 casos suspeitos foram identificados nos prontuários do Hospital Municipal. Os casos serão analisados para confirmação ou não. O número de casos poderá ser alterado até o final da investigação“, informou a SES em nota divulgada na quinta-feira (1°).
Fenômeno provocado pelo crescimento excessivo de algas que liberam ou não toxinas, a maré vermelha é percebida na superfície da água pelo odor e pela formação de uma grande mancha que pode apresentar tons avermelhados, alaranjados, amarelada ou acastanhados.
O aumento da temperatura, salinidade, excesso de nutrientes são alguns dos fatores que podem ocasionar o fenômeno. Também contribui a liberação de esgoto doméstico nas praias, fazendo com que o tempo de permanência da maré vermelha na região dure entre 12h e 48h.
Entre os principais sintomas de intoxicação estão enjoo, diarreia, irritação e secura nos olhos, além de falta de ar.
“Na oportunidade, foi informado que cerca de 200 pescadores apresentaram sintomas da intoxicação durante a maré vermelha. Alguns relatos dos pescadores foram feitos durante o encontro. Eles acreditam que o “Tingui” – forma como eles conhecem o fenômeno-, foi mais forte do que em anos anteriores, visto que desde a década de 1940 episódios semelhantes ocorreram na região”, diz outro trecho da nota da SES.
A secretaria orienta aos banhistas evitar proximidade com os locais afetados e também com sinais como odor e a coloração da água do mar, “que podem sinalizar possíveis novos episódios”.
(Fonte: Agência Brasil)
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