A Primeira Vara Cível da Comarca de Araripina, Sertão de Pernambuco, extinguiu, na segunda-feira (05), o processo de nº 0000891-36.2023.8.17.2210, por ter fortes indícios de envolvimento em esquema nacional que ajuizou 150 mil demandas predatórias em oito Estados.
Na sentença, o juiz de Direito Leonardo Costa de Brito, do Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE), explicou que o processo ajuizado em Pernambuco tem as mesmas características de demandas predatórias identificadas em ações judiciais também extintas pelo Tribunal de Justiça do Mato Grosso do Sul (TJMS).
O magistrado citou ainda um farto material sobre a descoberta do esquema nacional, abrangendo sentenças extintas pelos Tribunais, vítimas da prática e diversas matérias jornalísticas sobre o caso.
De acordo com a investigação do Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado (Gaeco) do Ministério Público do Mato Grosso do Sul, a organização criminosa, que envolve advogados, servidores públicos e vereadores, vitimou pessoas vulneráveis, como idosos, que foram usadas como partes autoras em processos ajuizados contra instituições bancárias.
Em julho de 2023, foram cumpridos 39 mandados de prisão. Enquanto esteve preso, o grupo de advogados continuou ajuizando novas ações predatórias.
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