InícioBauruApós suposto ataque cibernético ser ordenado por cunhado da prefeita de Bauru,...


 

O primeiro a depor foi o jornalista Nelson Itaberá, que contou ter sido contatado pelo hacker em agosto de 2022. Na ocasião, Nelson afirma que Patrick, anonimamente, pediu proteção ao jornalista com a publicação de uma reportagem que o ajudasse, já que ele era investigado pela Polícia Civil de Araçatuba. Em contrapartida, o hacker passaria informações confidenciais de membros da prefeitura de Bauru. O jornalista afirma que, prontamente, recusou a proposta.

 

Nelson contou à Comissão da Câmara que levou a história do hacker ao gabinete da prefeita Suéllen Rosim, em janeiro de 2023, mas, segundo ele, o pessoal da prefeita já sabia da história.

 

No depoimento, ele também revelou que teve acesso a conversas entre o hacker e pessoas ligadas ao núcleo político de Suéllen, inclusive com fotos que sugeririam o pagamento do serviço. As fotos não foram apresentadas.

 

Por fim, o jornalista contou que o hacker mantinha contato com um policial da Divisão Especializada de Investigações Criminais de Araçatuba (Deic) de Araçatuba.

 

Na sequência, foi a vez da vereadora Estela Almagro contar detalhes sobre a suposta atuação do hacker contra ela. Segundo a parlamentar, ela teve uma rede social invadida em janeiro de 2022, sendo impedida de acessá-la. De acordo com a vereadora, todas as fotos e mensagens que ela mantinha na rede foram excluídas durante o ataque hacker.

 

Após entrar com uma ação contra o Facebook, a vereadora afirma que teve o acesso à rede social retomado cerca de seis meses depois. A parlamentar afirmou ainda à Comissão que esse ataque teve motivação política, feito a pedido de Suéllen Rosim, já que o mandante seria o cunhado dela.



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