O deputado federal Chiquinho Brazão, preso no dia 24 de março sob suspeita de envolvimento na morte da vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes, continua recebendo seu salário. A suspensão imediata do pagamento, solicitada pelo subprocurador-geral do Ministério Público, Lucas Furtado, ao Tribunal de Contas da União (TCU) no mês passado, não foi efetivada.

O TCU arquivou o pedido na última quarta-feira (17), alegando que o processo não preenchia os requisitos de admissibilidade. Segundo o tribunal, não há provas suficientes de qualquer ato ilícito cometido pelos gestores da Câmara dos Deputados, responsáveis pela decisão de suspender o salário.

A legislação atual permite que um parlamentar preso continue recebendo salário, uma vez que seu mandato permanece válido. A situação levanta questões sobre a necessidade de revisão das normas que regem a remuneração dos parlamentares, especialmente em casos de prisão. A população, que arca com esses salários por meio de impostos, tem o direito de questionar e exigir transparência em tais processos. (Fonte: Brasil News)