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A Polícia Federal, por meio da Força Integrada de Combate ao Crime Organizado dos Estados de Goiás, Tocantins e Bahia, cumpriu um terceiro mandado de prisão preventiva no âmbito da operação que investiga a invasão cibernética a uma companhia baseada no Centro-Oeste brasileiro. No caso desse novo envolvido, ele teria sido responsável pelo ataque hacker em si, que resultou no furto de ao menos 2,2 milhões de reais da empresa vítima.
A operação havia começado ainda na semana do dia 15 de agosto, quando a PF deteu dois outros suspeitos de participarem incidente. De acordo com as autoridades, após desviar os valores roubados no ciberataque, a pessoa presa hoje direcionou as quantias foram para as contas dos outros dois presos. Entretanto, a ação ilícita entrou no radar da polícia após a instituição bancária envolvida na transferência bloquear a quantia devido à suspeição da movimentação.
Diante do bloqueio, o suposto hacker teria ajudado os dois laranjas a confeccionar falsos contratos de transferência de imóveis para justificar os pagamentos. Contudo, essa ação expôs os dois indivíduos à Polícia Federal, que os prendeu logo em seguida. Desde então, o terceiro envolvido na organização criminosa permanecia foragido até ser preso nessa semana, na zona rural de Tocantins.
Ainda de acordo com a Polícia Federal, o cibercriminoso detido já tinha outras passagens pelas autoridades, devido à participação em outros esquemas fraudulentos praticados na internet, com outras ordens de monitoramento e prisão em aberto contra ele. Os três indivíduos devem responder por falsificação de documentos, formação de organização criminosa e invasão de aparelhos eletrônicos.
Outras operações da Polícia Federal também estão em curso atualmente para reprimir crimes cibernéticos por todo o país, contra alvos da iniciativa privada e do poder público. Recentemente, a PF também prendeu dois suspeitos de participarem do ataque hacker contra o Sistema de Administração Financeira do Governo Federal (Siafi), ocorrido em abril. A Folha de S. Paulo informou que os dois foram detidos em Belo Horizonte e na capital fluminense, enquanto o terceiro ainda não foi localizado.
A Security Report publica na íntegra nota publicada pela Polícia Federal:
Uma ação conjunta entre as FICCO dos estados de Goiás, Bahia e Tocantins prendeu, no início da noite de quarta-feira (28/8), na zona rural de Porto Alegre de Tocantins/TO, um indivíduo em razão de mandado de prisão preventiva expedido em seu desfavor.
Segundo as investigações, ele participou do ataque hacker ocorrido no início deste mês, que resultou no furto de mais de 2,2 milhões de reais de um estabelecimento comercial de abrangência nacional.
Na ação do dia 15 de agosto, em Goiânia/GO, dias depois do ataque hacker, dois homens foram presos em flagrante pela FICCO Goiás por envolvimento no crime e foram autuados por lavagem de dinheiro e uso de documento falso. Eles permitiram o uso de suas contas bancárias para recebimento valores furtados e, como os valores foram bloqueados por suspeitos de fraude, apresentaram ao banco falsos contratos de compra e venda de um imóvel rural para tentarem liberar a quantia.
O indivíduo preso hoje faz parte do grupo criminoso e participou da confecção dos falsos contratos. Ele já foi investigado por participação em outras fraudes praticadas pela internet e possuía um mandado de prisão preventiva em aberto pelo crime de organização criminosa.
A FICCO/GO é uma junção de esforços entre Polícia Federal, Polícia Rodoviária Federal, Secretaria Nacional de Políticas Penais, Polícia Militar, Polícia Civil e Polícia Penal e possui como objetivo reprimir as ações de grupos criminosos no Estado de Goiás.
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