ZéVitor lança “Imago Mundi”, álbum que revisita raízes brasileiras e busca seu norte musical

Após três álbuns, três EPs e diversos singles de destaque, entre eles um com mais de 5 milhões de streams, o cantor e compositor ZéVitor apresenta “Imago Mundi”, seu mais novo trabalho que mistura influências regionais, medievais e universais. Produzido por Aureo Gandur, o álbum aposta no uso da viola nordestina e aborda temas profundos como guerra, destino e transformação. O disco chega às plataformas digitais no dia 7 de fevereiro, com distribuição da Believe Brasil, e marca uma nova fase do artista, que define o projeto como uma “expedição a si mesmo”.

Cada faixa de “Imago Mundi” traz uma mensagem única e profunda. O single de abertura, “Deixe-me Ir”, acompanha um videoclipe que evoca um conflito armado e cita Oppenheimer, refletindo sobre o custo das ações humanas e a fé usada para justificar destruição. A participação da cantora Dora Sanches e da dupla César Menotti e Fabiano enriquece “Até Me Perder”, uma jornada poética sobre seguir adiante, mesmo diante do desconhecido.

O álbum segue com faixas que destacam os aboios de Téo Azevedo e refletindo sobre a luta por liberdade e pertencimento num mundo caótico; e “Santo Dia”, lançado como single com clipe protagonizado pelo premiado ator Antonio Miano, que faz uma reflexão visual sobre rotina e alter ego. Outras faixas abordam fragilidades e conflitos internos, o fluxo inevitável da vida com poesia elaborada e alegorias sobre os desafios persistentes, convertendo a dor em resistência irônica.

O álbum encerra com “Kintsugi”, parceria com a artista galega Antía Muíño, que une as vozes dos dois artistas numa homenagem à técnica japonesa de reparar imperfeições com ouro. Lançada em primeira mão na Espanha, a faixa tem excelente desempenho nas plataformas digitais e já toca nas rádios brasileiras.

Com 26 anos, ZéVitor cresceu imerso no universo artístico, influenciado desde a infância pelo pai, Jackson Antunes, ator e cantador. Essa bagagem se traduz em um trabalho que mistura música, literatura e teatro, construindo uma identidade musical rica e plural.

“Imago Mundi” é uma jornada sonora que convida o ouvinte a refletir sobre a condição humana, a dualidade entre poder e paz, rotina e transcendência, passado e futuro sempre com arranjos sofisticados e letras introspectivas. Com esse álbum, ZéVitor transforma incertezas em arte, propondo uma reconstrução autêntica e sensível para os corações da aldeia global.