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Consolidação em alta: como união de gigantes redesenha o mercado de SI

Consolidação em alta: como união de gigantes redesenha o mercado de SI

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O mercado global de Cibersegurança segue em franca expansão. Estimativas da Mordor Intelligence e da Fortune Business Insights apontam que o setor deve saltar de US$ 203,78 bilhões, em 2024, para US$ 562,72 bilhões até 2032. A adoção crescente de tecnologias como IoT, nuvem e Inteligência Artificial é um dos principais motores desse avanço.

 

Paralelamente a esse crescimento, ganha força a consolidação entre empresas de segurança digital. A aquisição da CyberArk pela Palo Alto Networks por US$ 25 bilhões é um dos exemplos mais emblemáticos dessa movimentação. O negócio marca não apenas um reposicionamento estratégico da Palo Alto, mas também sinaliza uma tendência de ofertas cada vez mais integradas, que buscam responder a um cenário de ameaças complexas com soluções mais amplas e unificadas.

 

Segundo especialistas, os últimos três anos mostraram um ciclo irregular de fusões e aquisições: forte em 2022, mais contido em 2023, e em recuperação neste ano. A recente compra da Splunk pela Cisco (US$ 28 bilhões), da Juniper Networks pela HPE (US$ 14 bilhões) e da Darktrace pela Thoma Bravo (US$ 5,3 bilhões) evidenciam essa retomada e reforçam a dinâmica de concentração.

 

No caso da aquisição da CyberArk, a sinergia entre as especializações das duas empresas é clara. A CyberArk é referência em gestão de acessos privilegiados (PAM), enquanto a Palo Alto Networks é forte em firewalls e segurança de nuvem. A união pretende oferecer uma abordagem mais integrada à proteção de identidades e redes, o que pode representar um novo padrão na oferta de plataformas de Cibersegurança.

 

“Essa integração pode transformar o panorama do setor. A junção entre segurança de rede e identidade cria uma proposta robusta, mas, ao mesmo tempo, reduz a concorrência em segmentos estratégicos”, analisa uma líder de Segurança no setor de Saúde e integrante do Grupo Security Leaders. Para ela, a Palo Alto agora se coloca em confronto direto com empresas como Microsoft, CrowdStrike, Okta e Zscaler. “Além de impulsionar oportunidades de cross-selling, essa união também levanta debates regulatórios sobre concentração de mercado e seus impactos.”

 

Identidades em foco na era da IA

O fortalecimento da gestão de identidades como pilar da Segurança da Informação é cada vez mais evidente, especialmente diante do avanço dos agentes autônomos baseados em IA. Nesse cenário, a proteção de acessos – tradicionalmente considerada um elemento básico da SI – ganha nova dimensão.

 

“A Segurança de Acessos e Identidades ganha cada vez mais força com a constatação de que o fator humano continua sendo um ponto crítico na Segurança Cibernética. Além disso, a segurança de acesso e identidades de agentes de IA aumenta significativamente o desafio das equipes de SI e a superfície a ser gerenciada, monitorada e protegida”, analisa Luiz Gama, Gerente de Segurança da Informação da 123 milhas.

 

Na visão do executivo, essa perspectiva é crucial, pois o fator humano continua sendo um dos elos mais vulneráveis na cadeia de SI. A gestão rigorosa de identidades e acessos, especialmente para usuários com privilégios elevados, é fundamental para mitigar riscos.

 

“A aquisição da CyberArk pela Palo Alto e a integração entre as já competentes ferramentas de segurança desses dois fabricantes, somada à IA já embarcada nessas plataformas, certamente vai remodelar o mercado de Segurança de identidades e apoiará as empresas na evolução das estratégias de proteção de identidade para IA”, completa Alexander Procaci, CISO e DPO da IRB(Re).

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