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Projeto de arte e inclusão transforma vidas de socioeducandos em Petrolina

Projeto de arte e inclusão transforma vidas de socioeducandos em Petrolina

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Ações que unem arte e inclusão ajudaram a modificar as vidas de 15 socioeducandos atendidos pelo Centro de Atendimento Socioeducativo (Case) em Petrolina. O Projeto, ‘TransformArte – desenvolvido pela instituição – chegou ao seu ponto alto nesta semana, com a conclusão dos trabalhos produzidos pelos adolescentes.

Ao longo de dois meses, cerca de 15 socioeducandos participaram de 16 oficinas de desenho e pintura, ministradas pelo professor de artes Gregório da Silva, com o apoio de oficineiros, um fotógrafo e um coordenador pedagógico. As atividades contemplaram técnicas de desenho em grafite, carvão e pastel seco, além da pintura em tela com tinta acrílica. O resultado foi a criação de obras em grandes formatos, que agora ganham visibilidade e reconhecimento público.

Entre os jovens beneficiados está um menor de 18 anos, que aprovou as oficinas. “Eu cheguei aqui no Case de Petrolina, cheguei triste, cheguei desanimado. Aí, passado um tempo, eu fazia essa oficina de arte. agora não. Agora eu vejo que tá diferente, agora eu tiro minha caminhada sossegada, de boa, tranquilo, brincando, sorrindo. Eu queria dizer que essa oficina de arte mudou muito o rumo da minha vida do que eu era antes. E quando eu sair, vou levar o aprendizado pra vida, fazer umas artes lá fora, cultura, da natureza, essas coisas, porque as coisas que eu pensava antes, hoje em dia eu não penso mais”, declarou.

Além do professor Gregório, o projeto contou com a participação do ilustrador Alexandre Esteves, conhecido por suas charges no jornal Gazzeta do São Francisco e pela experiência em oficinas terapêuticas em saúde mental. Todo esse processo culminará em uma mostra, na qual os trabalhos produzidos pelos socioeducandos serão apresentados ao público em uma exposição marcada para este mês de outubro, em Petrolina.

“Projetos como o TransformArte são fundamentais porque permitem que os adolescentes descubram talentos, expressem sentimentos e desenvolvam novas perspectivas de vida. A arte abre caminhos para que eles possam enxergar outras possibilidades e fortalecer sua autoestima”, ressaltou a presidente da Funase, Raissa Braga.

Novo horizonte

Já para o idealizador do projeto, “a iniciativa surge de um olhar voltado para esses jovens que estão em um momento de integração social. A arte é uma possibilidade de interação, criação e inclusão, valorizando o processo criador de cada um deles.” Ele acredita que o TransformArte não apenas proporcionou oficinas, mas também abriu um novo horizonte para adolescentes em cumprimento de medida socioeducativa no Sertão pernambucano.

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