‘Anjo Torto’ é a grande vencedora do Festival Geraldo Azevedo 2025

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A última noite do Festival de Música Geraldo Azevedo 2025, realizada no último sábado (18) na Concha Acústica de Petrolina, foi marcada pela emoção e muito talento. Os 10 finalistas selecionados nas etapas anteriores voltaram ao palco e encantaram o público e os jurados com apresentações repletas de autenticidade, criatividade e intensidade.
A grande vencedora da edição foi Claudine Albuquerque com a música ‘Anjo Torto’, do compositor Paulo Roberto Pereira, de Fortaleza (CE). A artista destacou a importância de celebrar a arte nordestina. “Foram 12 horas de estrada pra representar com orgulho a arte e a história do nosso povo nordestino. Estar nesse palco já é uma vitória, independente de prêmios, estou honrada e muito feliz“, destacou.
Joyce Guirra, de Juazeiro (BA), ficou em segundo lugar com a música ‘Se você está’. Ela comentou sobre seu sentimento de estar novamente no palco do festival. “É uma emoção enorme estar aqui. Agradeço a Deus por me conduzir até esse momento. Subir nesse palco é sempre um desafio, mas fico feliz por ter tocado vocês com minha arte“, reforçou.

A petrolinense Fernanda Luz garantiu a terceira colocação com a canção ‘Pé dê Fulô’ e explicou o motivo de permanecer no mesmo estilo musical. “Quero seguir sendo quem eu sou, fazendo o que acredito, do meu jeitinho, não vou deixar de seguir o que amo para chegar em algum lugar maior. Permanecer nesse caminho está me levando adiante sem perder minha verdade“, argumentou.
O prêmio de Melhor Intérprete foi para Wênia Trindade, também de Petrolina, com a música ‘Alma del Fuego’. “Ganhar esse prêmio com essa canção significa muito, essa música me tocou de uma forma diferente e fico feliz que tenha tocado vocês também. Existem muitas mulheres que passaram para que eu pudesse chegar aqui hoje“, afirmou. Ao todo, foram distribuídos R$ 38.500 em prêmios, além dos troféus confeccionados pelo artesão Biu dos Anjos.
Geraldo Azevedo
O evento foi encerrado com show do filho da terra, o cantor e compositor Geraldo Azevedo, que fez uma apresentação especial ao lado da Philarmonica 21 de Setembro. O público acompanhou emocionado o espetáculo, que reuniu clássicos como “Dia Branco”, “Moça Bonita” e “Barcarola do São Francisco”, em arranjos orquestrais inéditos. A participação do artista homenageado coroou a noite e reforçou a importância do festival como espaço de memória e renovação da música brasileira. Com mais uma edição de sucesso, o concurso reafirma seu papel como vitrine para novos talentos e palco de celebração da arte.

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