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Câmara aprova projeto instituindo política de enfrentamento ao racismo ambiental

Câmara aprova projeto instituindo política de enfrentamento ao racismo ambiental

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A Câmara Municipal de Petrolina aprovou na sessão plenária de ontem (4), por 18 votos a zero, o Projeto de Lei nº 113/25, de autoria do vereador Wanderley Alves (PDT/foto), que institui a Política Municipal de Enfrentamento ao Racismo Ambiental. A iniciativa coloca Petrolina entre os municípios pioneiros do país na adoção de uma legislação específica sobre o tema, reforçando o compromisso com a justiça socioambiental e a equidade racial.

O projeto tem como objetivo identificar, prevenir, combater e reparar práticas e processos discriminatórios de caráter ambiental que afetam, de forma desproporcional, comunidades negras, indígenas, tradicionais e periféricas. A proposta também prevê maior transparência nas informações ambientais e a participação direta das comunidades vulnerabilizadas na construção das políticas públicas.

Durante a votação, Wanderley Alves destacou a importância do avanço. “Petrolina dá um passo histórico ao garantir que todas as pessoas, independentemente de onde vivem ou de sua condição social, tenham direito a um ambiente saudável e seguro. O racismo ambiental é real e precisa ser enfrentado com políticas concretas”, afirmou.

Entre os pontos principais da Política Municipal estão:

– mapeamento de áreas mais vulneráveis a riscos ambientais;

– garantia de acesso à água potável, saneamento básico e serviços públicos essenciais;

– criação de canais de denúncia e acompanhamento de casos;

– mecanismos de reparação em situações que envolvam discriminação ambiental.

Comissão

A matéria abre espaço ainda para que o Poder Executivo crie uma Comissão Municipal de Enfrentamento ao Racismo Ambiental e firme parcerias com universidades, entidades da sociedade civil e movimentos sociais para execução das ações. Agora, o projeto segue para sanção do prefeito Simão Durando.

Com a aprovação, Petrolina se alinha às diretrizes de direitos humanos previstas na Constituição Federal e nos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da Organização das Nações Unidas (ONU), tornando-se referência no combate às desigualdades socioambientais no Sertão do São Francisco.

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