Estudantes da Univasf vencem prêmio nacional com projeto sustentável
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Um projeto inovador desenvolvido por estudantes de Engenharia Elétrica da Universidade Federal do Vale do São Francisco (Univasf) conquistou o primeiro lugar na categoria Ensino Superior do Meca Brasil 2025, competição nacional de automação industrial promovida pela Mitsubishi Electric. A equipe Recife de Corais apresentou o SmartBioGás – um protótipo em miniatura de biodigestor automatizado capaz de transformar bagaço e refugo da uva em biogás e substrato orgânico. A proposta alia tecnologia e sustentabilidade, aproveitando os resíduos da vitivinicultura, uma das principais atividades econômicas do Vale do São Francisco.
O grupo é formado pelos estudantes Alexandre Fernandes das Neves Júnior, Lucas Damião da Cruz Silva e Thyago Torres de Castro Gama, sob orientação do professor Isnaldo José de Souza Coêlho, do Colegiado de Engenharia Elétrica. A Univasf foi a única universidade federal entre os finalistas da competição, cujo anúncio dos vencedores aconteceu na última quarta-feira (5), em São Paulo. Com a vitória, os alunos conquistaram estágios na Mitsubishi Electric Brasil, em Barueri (SP), além de notebooks e troféus individuais. O curso de Engenharia Elétrica também foi premiado com um braço robótico e equipamentos de automação industrial (CLP), que serão incorporados ao Laboratório de Automação e Controle (LAC).
O estudante Lucas Damião destacou a importância do reconhecimento: “No início, não sabíamos se conseguiríamos vencer, mas sabíamos o quanto nos esforçamos. Estar entre grandes instituições e ver o nosso trabalho reconhecido é muito gratificante. Essa conquista mostra o potencial da Univasf e reforça a importância do ensino público e da educação de qualidade”. Segundo ele, o biodigestor automatizado representa uma solução tecnicamente viável e sustentável. “O sistema aproveita um resíduo que seria descartado e o transforma em dois subprodutos valiosos, o biogás, usado como fonte de energia, e o biofertilizante, aplicado na agricultura. Além disso, reduz a emissão de metano na atmosfera, contribuindo para o meio ambiente”, explicou.
Para o professor Isnaldo Coêlho, a conquista consolida o papel da universidade na pesquisa e inovação tecnológica. “Esse resultado mostra o potencial das Engenharias da Univasf e a capacidade dos nossos estudantes e professores de competir em nível nacional, levando o nome da instituição a todo o país”, avaliou. A equipe percorreu mais de 2.200 quilômetros entre Petrolina e São Paulo, em uma jornada de mais de 50 horas, levando consigo não apenas um projeto, mas a prova de que o Sertão também é terreno fértil para tecnologia sustentável e inovação.
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